Estudos têm demonstrado uma conexão entre a perda auditiva não tratada e problemas relacionados à função cognitiva, como comprometimento da memória, dificuldades de concentração e diminuição da capacidade de processamento de informações.

Acredita-se que essa relação ocorra devido a uma combinação de fatores, incluindo a sobrecarga cognitiva causada pelo esforço extra para ouvir e compreender, o isolamento social resultante da dificuldade de comunicação e a redução da estimulação auditiva que afeta negativamente o cérebro.

idosos são os mais atingidos pelo declínio cognitivo

Um estudo realizado pela Escola de Medicina Jonhs Hopkins em Baltimore, EUA, revelou que a perda auditiva está associada a diferentes tipos de demência, incluindo o Mal de Alzheimer. Os pesquisadores acompanharam um grupo de 3.600 voluntários por 12 anos e identificaram 58 casos de demência, sendo 37 deles relacionados ao Alzheimer. Os resultados destacam a importância de realizar avaliações auditivas regulares para prevenir ou reduzir o risco de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer, na terceira idade.

tratar a perda auditiva contribui para a saúde do cérebro

A perda de audição pode levar a uma sobrecarga cognitiva, pois o cérebro precisa trabalhar mais para processar as informações sonoras. Isso pode levar a alterações na estrutura e função cerebral ao longo do tempo.

Além disso, a perda auditiva não tratada também pode levar ao isolamento social, estresse e depressão, fatores que podem contribuir para o declínio cognitivo. Por outro lado, quando a perda auditiva é tratada com o uso de aparelhos auditivos ou outras intervenções, a comunicação melhora e o cérebro é estimulado de forma adequada, o que pode ter um efeito positivo na saúde cognitiva.

Portanto, buscar tratamento para a perda auditiva é fundamental não apenas para melhorar a qualidade de vida e a comunicação, mas também para preservar a saúde do cérebro a longo prazo. É recomendado realizar avaliações auditivas regulares e procurar a ajuda de um profissional de saúde auditiva para identificar e tratar precocemente a perda auditiva.

Deficiência auditiva pode acelerar declínio cognitivo em até 40%

O estudo realizado pela Universidade Johns Hopkins, publicado nas revistas Archives of Neurology e Journal of Internal Medicine (JAMA), destacou que pessoas com perda auditiva apresentaram uma queda na memória 40% mais rápida em comparação com aquelas com audição normal. Além disso, o estudo também mostrou um aumento no risco de desenvolvimento de Alzheimer associado à perda auditiva.

A revista The Lancet também conduziu uma revisão de várias pesquisas e concluiu que a perda de audição é um dos principais fatores de risco para a demência, sendo responsável por aproximadamente 9% de todos os diagnósticos atuais.

Esses estudos ressaltam a relação entre a perda auditiva e o declínio cognitivo, incluindo a memória e o risco de desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. Portanto, o tratamento adequado da perda auditiva, seja por meio do uso de aparelhos auditivos, implantes cocleares ou outras intervenções, é fundamental para preservar a saúde do cérebro e minimizar os riscos associados ao declínio cognitivo.

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