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A associação da Perda Auditiva a quadros depressivos já foi comprovada em diversos estudos. Nathália Passaglio – Fonoaudióloga da Microsom BH explica mais sobre o assunto.
Você já pensou que “ouvir bem” é um requisito importante para a interação social?
De fato, quando há dificuldade na compreensão da fala devido a problemas de audição não tratados, podem ocorrer várias consequências negativas que afetam a qualidade de vida e o bem-estar emocional das pessoas. Algumas das consequências relacionadas são:
Redução da vida social: A dificuldade em compreender a fala pode levar a uma redução da participação em atividades sociais, como conversas em grupo, saídas com amigos ou eventos sociais. Isso pode resultar em isolamento social e uma sensação de exclusão.
Aumento dos problemas de relacionamento com familiares e amigos: A comunicação desafiadora pode levar a dificuldades de comunicação e entendimento entre familiares e amigos. A pessoa com dificuldade de audição pode sentir frustração e os entes queridos podem sentir dificuldade em se comunicar adequadamente, o que pode levar a conflitos e tensões nos relacionamentos.
Distanciamento social: A dificuldade em acompanhar conversas pode levar a um distanciamento gradual das interações sociais. As pessoas podem evitar situações em que a compreensão da fala seja difícil, o que pode limitar suas oportunidades de participar plenamente da vida social e comunitária.
Depressão: A dificuldade em comunicar-se efetivamente e a sensação de isolamento social podem contribuir para o desenvolvimento de sentimentos de tristeza, solidão e depressão. A perda da conexão com os outros e a redução da qualidade de vida podem ter um impacto significativo na saúde mental.
É importante destacar que buscar soluções para problemas de audição, como o uso de aparelhos auditivos e outras intervenções adequadas, pode ajudar a minimizar essas consequências negativas. Ao tratar a dificuldade de audição, é possível melhorar a comunicação, participar mais plenamente das atividades sociais e preservar a saúde emocional. É recomendado que as pessoas que enfrentam essas dificuldades procurem um profissional de saúde auditiva para obter avaliação e orientação adequadas.
Estudo aponta relação entre Perda Auditiva e Depressão
Idosos com Perda Auditiva podem ser mais propensos para desenvolver sintomas de depressão do que outros sem dificuldades, sugere uma revisão de pesquisa.
Globalmente, mais de 1,3 bilhões de pessoas vivem atualmente com algum tipo de perda auditiva, e espera-se que este número aumente com o envelhecimento da população, observa a equipe do estudo em The Gerontologist.
Cerca de 13% dos adultos de 40 a 49 anos têm perda de audição, assim como 45% das pessoas de 60 a 69 anos, e 90% dos adultos com 80 anos ou mais, escrevem os autores.
Para avaliar a conexão entre perda auditiva e depressão, os pesquisadores analisaram dados de 35 estudos anteriores, com um total de 147.148 participantes com pelo menos 60 anos de idade.
Em comparação com pessoas sem perda auditiva, os idosos com alguma forma de surdez foram 47% mais propensos a ter sintomas de depressão, segundo o estudo.
Perda Auditiva no Idoso
É verdade, a perda auditiva na terceira idade é uma condição bastante comum e pode ter um impacto significativo na vida das pessoas. A dificuldade em ouvir e compreender sons, especialmente os da fala, pode levar a uma série de desafios de comunicação e emocionais para os idosos.
A perda auditiva pode fazer com que os idosos se sintam incapazes de se comunicar efetivamente, o que pode gerar frustração, isolamento e redução da qualidade de vida. Eles podem ter dificuldade em acompanhar conversas em grupo, entender o que está sendo dito em ambientes barulhentos ou mesmo em interações individuais. Essas dificuldades podem levar à retirada de atividades sociais, evitando situações em que a comunicação é desafiadora.
O isolamento social resultante da perda auditiva pode ter consequências negativas para a saúde mental e emocional dos idosos. Eles podem sentir-se excluídos, solitários e ter uma diminuição da autoestima. Além disso, a perda auditiva não tratada também está associada a um maior risco de desenvolvimento de condições como depressão, ansiedade e declínio cognitivo.
É fundamental que os idosos recebam uma avaliação auditiva adequada e, se necessário, procurem soluções como o uso de aparelhos auditivos. Esses dispositivos podem melhorar significativamente a capacidade auditiva, permitindo que os idosos se envolvam novamente em atividades sociais, melhorem a comunicação e restaurem a qualidade de vida. Além disso, é importante que haja um suporte emocional adequado, com compreensão e paciência por parte da família e cuidadores, para auxiliar os idosos na adaptação e no enfrentamento dos desafios causados pela perda auditiva.
A Ansiedade e a Depressão podem ser tratadas, assim como a Perda Auditiva. O ideal é buscar ajuda de profissionais capacitados a fim de recuperar a qualidade de vida. Conte com a equipe da Microsom BH-Betim para cuidar da sua Saúde Auditiva.